25 novembro, 2009

Porque faltam 30 dias...

Todos nós gostamos de apreciar os presépios que nesta altura do ano se encontram por todo o lado. Há até quem os faça em tamanho real, com personagens reais, ou até mesmo concursos. Quem nunca foi apanhar musgo e buscar areia para fazer os caminhos de terra pelo meio de prados verdejantes, onde pastam ovelhas alegremente e, lá no alto, segue o moleiro com o seu burro carregado de cereais para irem fazer farinha? Ou da senhora que lava roupa no rio, junto à ponte, onde os patos nadam felizes? Pelo menos nos presépios da minha infância havia todas estas figuras. Claro que não me posso esquecer dos reis magos que, nos seus camelos, seguem a estrela rumo ao local de nascimento do Menino Jesus, nem dos animais, que vão aquecendo as palhinhas e de José.
Até aqui tudo bem. O problema é quando chegamos a Maria e ao Menino Jesus. Se bem me lembro, o Menino só nasceu à meia-noite, o que me leva a concluir que em grande parte dos presépios que encontramos em exposições ou montras de lojas, Maria deu à luz prematuramente, pois já cheguei a ver presépio com menino Jesus deitado nas palhinhas ainda no início de Dezembro. Este é um dos porquês de eu estar com esta dissertação sobre presépios hoje, véspera de Natal.
Há quem leve isto mais a sério cronologicamente e só ponha o Menino nas palhinhas à hora real do nascimento, ou seja, à meia-noite. Só que aí, a meu ver, surge outro problema no presépio. Ora se Maria ainda não deu à luz, porque é que já se encontra ao lado de José a olhar com ar enternecido para as palhinhas?!? Não deveria estar ela própria, ainda grávida, deitada nas palhinhas, com suores, em sofrimento de dor e de mão dada a José?
Por isto tudo eu defendo que a figura de Maria deveria estar deitada nas palhinhas em trabalho de parto e também a existência de um novo kit de figuras para presépios que inclua, aí sim, Maria feliz e o Menino Jesus recém-nascido! Kit esse que algúem se encarregaria de trocar mesmo à meia-noite, para que tudo fosse como reza a história. No seguimento do post anterior, e com o frio que tem estado, acredito que as primeiras palavras do Menino Jesus ao nascer e ficar ali deitado nas palhinhas terão sido: “ Isto está que não se pode! ”

Boas Festas a todos!

( como podem ver nas figuras, não faz sentido a disposição das personagens antes do nascimento do menino Jesus )

21 novembro, 2009

Porque estas coisas acontecem...

Há uns tempos fui jantar fora e quando menos esperava, o paté de sardinha sorriu para mim! Há dias assim, felizes... Até para os patés!

~:)

17 novembro, 2009

Histórias de encantar!

Hoje de manhã, enquanto vinha para o trabalho, lembrei-me dos desenhos animados que estavam a dar antes de sair, e conluí o seguinte:
Será qualquer semelhança com a ficção infantil, coincidência?
Tirem as vossas conclusões!

Esta imagem retrata o passado:


Esta... o Presente:


Mas o que eu gostava mesmo , era que o Futuro fosse:


Seja como for, espero que dia 28 de Novembro, seja esta a protagonista, até porque estamos a chegar ao Natal!

~:)

11 novembro, 2009

Ocupação dos Tempos Livres em Lagos

Hoje encontrei, um pouco por todo o lado, vários autocarros com excursões de Turismo Senior, provenientes, sobretudo, do Norte do País. Povo que aproveita estas oportunidades para passear um pouco e conhecer melhor Portugal, coisa que de outra forma não teria oportunidade.
Por outro lado, os locais, por impossibilidade ou por falta de oportunidade, procuram a mais famosa ocupação de tempos livres para a 3.ª Idade, a chamada...

Observação de Obras Públicas
Juntamente com a observação de Aves na ria Formosa, esta é uma das actividades mais procuradas por quem se desloca ao... "Allgarve".

~:)

Sobre Conversas de Elevador

Se há coisas realmente chatas, para mim, andar de elevador com estranhos é uma delas. Normalmente ficamo-nos pelo, “Bom Dia. Para que andar vai?”, e espera-se impacientemente que chegue ao nosso andar para sairmos dali o mais rápido possível, sem conversas, a não ser que conheçamos o nosso companheiro de viagem, mas aí já não seria um estranho e esta escrita toda seria desnecessária. Regra geral, a conversa nunca passa do essencial, tendo eu por hábito fixar o olhar no indicador do andar em que o elevador vai, ou então na porta. O problema é quando vemos o nosso companheiro de viagem a olhar-nos e a humedecer os lábios para começar a meter conversa. Aí sim é o pânico, pois a conversa terá invariavelmente um único tema: O Tempo!
E foi exactamente isso que aconteceu esta semana. Passo então a relatar a minha conversa de elevador com a Sra X:

Eu – Bom dia!
Sra – Bom dia!
Eu – Vai para que andar?
Sra – 4º.

Por mim a conversa tinha ficado por aqui, mas não…

Sra – Isto hoje está que não se pode.
Eu – Pois é… está fresquinho!

Sra – Mas isto também é demais.
Eu – Pois… dizem que vai estar assim até depois do Natal!
Sra – É a altura de fazer frio. Se bem que a chuvinha também faz falta!
Eu – Hum hum…
Entretanto chegamos ao 4º andar e a Sra saiu e despediu-se com um:
Sra – Boa tarde!
Eu – Adeus!
E foi assim. Agora espero calmamente pelo Verão e se apanhar novamente a Sra no elevador aí sim já saberei como meter conversa:

Eu – Isto hoje está que não se pode!



Como tantas outras...


... mas esta é molhor! ~:)